Carta do amigo Orlis
Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003.
Oi Humberto!
Li e gostei. A volta às raízes é emocionante. A gente volta a se ver garoto,
correndo pelas ruas com os colegas, brincadeiras, molecagens... Quando li essa parte
da sua obra me identifiquei de pronto, porque fui criado muito perto e conhecia a Rua
Tenente França, tanto por causa da Igreja - Paróquia de Santo Antônio de Pádua e Nossa
Senhora da Boa Vista - , como pelas pipas, porque da Torre (Terreno da Fábrica de
Sabão) a gente empinava as pipas até lá para cruzar (que abuso!).
Homenagem ao Tharsis |
||
É isso aí amigo. A nossa existência é curta demais e tudo passa rápido e para falar a verdade, senti um bocado de nostalgia e um sentimento de perda, pois muita coisa já se perdeu ou partiu, como aquele garoto moleque que gostava tanto de soltar pipa que quase o Sol o cegou do olho direito e impediu de seguir carreira na FAB. Isso permitiu que acabasse por entrar na extinta PMEG e encontrar o ilustre amigo. |
![]() |
|
EDSON . RJ . jun 2003 |
A primeira professora, nossos avós, irmãos, e até alguns animais de estimação vieram rapidamente ao meu pensamento ao ler este capítulo. Parabéns e que DEUS o abençoe e toda sua família.
ORLIS